Tratamentos

Luxações e subluxações do ombro

A instabilidade do ombro ocorre quando a cabeça do úmero (osso do braço) não se mantém centrada na glenóide durante o movimento. Por ser uma articulação muito móvel e pouco estável, o ombro depende de músculos, ligamentos e do lábio da glenóide para se manter firme. Quando essas estruturas não funcionam adequadamente, a articulação pode se deslocar parcial ou completamente, configurando uma subluxação ou luxação. Esse quadro pode surgir por traumas, quedas, esportes de impacto, ou até por frouxidão ligamentar presente desde o nascimento.

Como funciona o diagnóstico?

Sempre me atraíram as áreas da ortopedia que exigem precisão técnica e trazem resultados concretos para o paciente. No ombro e no cotovelo, encontrei uma combinação perfeita: tratar atletas, pessoas com lesões traumáticas e pacientes com dores crônicas, ajudando-os a recuperar mobilidade, força e confiança para viver sem limitações.

O dinamismo dessa especialidade, a relação próxima com o esporte e a objetividade dos resultados foram decisivos para minha escolha.

O que o paciente pode fazer?

Após o primeiro episódio de luxação, é fundamental procurar atendimento médico imediato para reposicionar a articulação de forma segura e evitar complicações. Durante a recuperação, o paciente deve seguir corretamente as orientações médicas, que podem incluir uso de tipoia, repouso, fisioterapia e exercícios de fortalecimento do manguito rotador e dos estabilizadores da escápula. Em casos de instabilidade persistente ou luxações recorrentes, a cirurgia pode ser indicada, podendo ser artroscópica ou aberta, para reparar ligamentos, tendões e estruturas ósseas danificadas. É essencial evitar movimentos de risco, comunicar quaisquer sintomas ao médico e participar ativamente da reabilitação, garantindo assim o melhor resultado e preservando a função do ombro no longo prazo.