Tratamentos
Lesões traumáticas

Lesões traumáticas no ombro e cotovelo são danos causados por quedas, acidentes, movimentos repetitivos ou esforços excessivos. Elas podem afetar ossos, ligamentos, tendões e músculos, resultando em dor, inchaço, perda de força e limitação de movimento. Entre as mais comuns estão fraturas, luxações, rupturas do manguito rotador, lesões do ligamento colateral e epicondilites (“cotovelo de tenista” ou “cotovelo de golfista”). Essas lesões podem variar de leves a graves, e o tratamento depende do tipo, da extensão e da fase da lesão.
Identificando a lesão: sinais e avaliação
O diagnóstico é realizado por um ortopedista especializado, a partir de exame físico detalhado e análise da história do trauma ou dos sintomas. Exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia ou ressonância magnética, podem ser solicitados para identificar fraturas, rupturas ou alterações nos tecidos moles.
O tratamento é indicado quando há dor persistente, perda de função ou instabilidade nas articulações. Situações que levam à avaliação incluem:
- Dor aguda após queda ou impacto.
- Limitação de movimentos ou sensação de instabilidade.
- Inchaço, hematomas ou deformidade visível no ombro ou cotovelo.
- Fraqueza, dificuldade para levantar ou girar o braço, ou perda de força na mão.
O manejo das lesões traumáticas depende da gravidade do caso:
- Lesões leves: repouso, uso de tipoia ou órtese, gelo, medicamentos para dor e fisioterapia para recuperar mobilidade e força.
- Lesões moderadas a graves: podem exigir imobilização prolongada, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia, seguidos de reabilitação personalizada.
Para qualquer lesão no ombro ou cotovelo, é importante:
- Seguir as orientações do médico quanto a repouso e exercícios.
- Evitar esforços ou movimentos que aumentem a dor ou causem sobrecarga.
- Realizar sessões de fisioterapia conforme prescrição, incluindo exercícios de fortalecimento e alongamento.
- Acompanhar sinais de alerta, como dor intensa, inchaço persistente, formigamento ou perda de força.
Com avaliação adequada e acompanhamento profissional, a maioria dos pacientes recupera função, alívio da dor e consegue retomar atividades do dia a dia e esportivas com segurança.